quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Mistério da Escola Abandonada

Hoje vim fazendo companhia ao meu amigo Stefan,viemos do escritório mais cedo. A cidade estava calma. No caminho deparei-me com a escola a qual estudei. A contemplei por muito tempo. Olhei cada detalhe e me chamara atenção uma coisa. Os balões prateados recém postos.
- Um lugar abandonado não é um dos melhores lugares para se fazer uma festa - Disse Stefan que teve o mesmo pensamento que eu.
- Que tal darmos uma olhada? - Os portões estavam abertos, mas não havia sinal de qualquer ruído no local.
- Vai ver é uma festa de mimicos - Disse sorrindo - Velório? - Stefan me olhou um instante e riu das minhas suposições.

Na escola abandonada...

- Senhor! Senhor! - Pudemos notar o semblante assustado de um senhor baixinho, de olhos castanhos. Stefan ainda não havia atravessado o portão.
- Não entre! Essa escola é mal-assombrada!
- Tenho medo dos vivos e não dos mortos - Stefan então entrou sem hesitar. Eu logo em seguida o acompanhei, visto que fomos impulsionado por um ruído vindo da sala dos professores.

Na sala dos professores...

Ao entrar, deparamos com um corpo estendido ao chão, ensanguentado. Uma moça que aparentava ter entre 30 e 40 anos.
- O sangue está quente, o assassinato ocorreu a pouco tempo - Me concentrei ainda mais no que acontecia em minha volta - Isso quer dizer que, o assassino está por perto - Stefan também aguçou seus sentidos. Em certo instante a porta atrás de nós foi fechada, logo em seguida trancada. Bati como um louco na porta.
- Afasta! - Stefan arrombou a porta com um chute, por ela ser velha.

No pátio...

- Lá vai ele Stefan - Corri por todo o salão sem olhar para trás. Ao chegar na entrada do corredor, percebi que Stefan sumira.
"Onde ele se meteu?" - Pensei - A resposta veio logo em seguida, quando ouvi cadeiras sendo quebrada no segundo andar.
- Achei - Subi a escada correndo o máximo que pude.

No segundo andar...

O infeliz apontava uma pistola para Stefan depois de ter a cara partida por ele.
- Ela não valia nada. Roubou todo o meu dinheiro - Me mantive escondido ao lado da entrada. De lá podia ver o clandestino perfeitamente. Era um tiro que eu não podia errar. Atirei. O tiro foi certeiro. Acertei sua cabeça e entrei.
- Menos um para contar história. Mas ainda tem um velho lá fora estranho.

Na parte externa da escola...

Olhamos para todos os lados. Para não perder tempo saí em direção a esquina com mais de mil e mais uma vez Stefan não me seguiu. Então me vi obrigado a voltar.
- O que estás esperando? - Perguntei
- Ele mora logo ali e segundo a moça, acabou de entrar em sua casa - Dessa vez corri até lá para evitar a fuga. Minutos depois Stefan chegou a porta da casa do velho.
- Ele tem artrite. Se move tão lento quanto uma tartaruga -.

Na casa do velho...

- Decidiu fugir? - O velho estava com suas malas prontas. Junto com ele, encontrava-se uma mulher linda ao seu lado.
- Bonita sua amante - disse Stefan - Pena que sua mulher não vai gostar desse casamento.
- Ela está viva? - Perguntei junto com o velho.
- Lá do céu - respondeu ele - Você e suas decisões impulsivas Péricles -.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Suspeita do Supermercado

No escritório da Agência Secreta de Homicídios da Polícia...

O telefone de Stefan tocou por volta das 9h. O Capitão Mosting disse que teriamos que ir até um supermercado que estava em construção, pois havia uma suspeita no lugar. Stefan portava sempre as informações.
- Como ela é? - Perguntei
- Lá você vai ver Péricles - Senti uma súbita raiva que me transcorreu a espinha.
- Ah! Que ótimo! Estou procurando alguém que nem sei como é - Ele esboçou um sorriso. A reação dele me enfureceu mais ainda, mas me mantive coerente.

No supermercado...

Havia horas que rodávamos e não viamos nada que pudesse levantar suspeita. Sugeri um lanche.
- É você que vai ficar na fila! - Olhei para ele de relance - E isso não é uma pergunta Péricles - Hoje talvez fosse o dia que Stefan queria que eu pulasse em seu pescoço.

Na lanchonete...

- Com licença - Esbarrei em uma das moças que estavam na fila.
- Me desculpe, foi se intenção - Fui em direção a Stefan que estava logo atrás observando os pimentões.
- Liga não, esqueci de cortar o rabo de dinossauro dele - Elas riram tanto que aquela vontade me subiu a espinha novamente.
- Stefan. vou até a ala das frutas - Uma delas conteve o riso e pareceu perceber minha fúria para com Stefan. Ela seguiu-me com seus olhos até não poder mais me ver.

Na Ala das Frutas...

Estava lá esfriando as ideias, quando uma moça aproximou-se de mim.
- Oi. Posso lhe fazer companhia? - Não havia nada de errado em me fazer companhia naquele momento. Ela aproximou-se. Estava num tom de vermelho forte e, me puxou para perto de seu rosto.
- Você acha certo isso? - Disse ela com seus lábios bem próximos ao meu.
- Tudo é certo até que se prove o contrário - Disse sem fôlego.

No caixa...

Lá estavam as duas mulheres novamente. Uma era tímida e, mais contida nos seus pensamentos. Agatha pegou a sua bandeja, mas de repente, pareceu nervosa que derrubou a bandeja no chão. Corri prontamente para ajuda-la. A Senhora Ivanita - gerente do supermercado - pegou uma vassoura e pôs-se a varrer a sujeira feita por Agatha.
- Com sua licença. Eu termino o trabalho - Varri todos os grãos de arroz e feijão que havia caídos ao chão.
- Obrigada Péricles! Sou muito desastrada - Eu sorri para ela num tom de entendimento.

No elevador do Supermercado...

Stefan sabia melhor do que ninguém que eu portava uma fobia extrema de elevadores. Ele demorava para descer. E parecia está travado, pois descia como se estivesse descendo degraus.
- Desculpem, mas prefiro a escada - Sai do elevador enquanto era tempo. Nele ainda ficariam Stefan, Agatha, Alice e Brian Norton - policial que estava nos ajudando na missão em busca da mulher suspeita -.
Fui até a escada rolante, mas depois, voltei para comunicar-los que a escada estava parada. E iria pela a escada comum.
- O que vocês estão fazendo? - Perguntei - Vi somente Agatha presa no elevador, enquanto que todos estavam sobre a plataforma tentando ajuda-la.
- Pega a minha mão! - Ela tentou, porém, como só faltava apenas uma pequena brecha para que o elevador desaparecesse completamente diante a plataforma. Não consegui pegar a sua mão. Ela caiu da plataforma até a grama do térreo. Corri imediatamente para socorre-la, pela escada comum.

Na fachada do supermercado...

- Você está bem? - Ela demorou para responder, mas logo confirmou que sim. E me beijou.
- Que bom que você está aqui - Stefan, Alice e Brian chegaram depois.
Stefan olhou a fachada do supermercado e havia notado uma coisa, que eu sequer havia percebido.
- Os tons do supermercado são muito bonitos, até mesmo as pessoas usam roupas que combinam com as cores do supermercado. É como se todos combinassem de vir com o mesmo tom suave - Eu logo discordei.
- Havia uma mulher de vermelho que me beijou à força que não combinava nada, nada com o supermercado - Stefan olhou rapidamente para mim e replicou:
- Você acaba de descobrir quem é a suspeita. Parabéns! - Antes mesmo que eu pudesse reagir ele correu de volta ao supermercado.

De volta ao Supermercado...

Stefan chegou a tempo de vê-la cometendo o homicidio. Acabara de matar um velho por ele ter dedurado todos da instituição criminosa. Corri a fim de imobilizá-la. Enquanto que Stefan, tirou a sua .38 e atirou no ombro da moça de vermelho que caiu assustada com o tiro que acabara de levar. Brian terminou o trabalho e a levou para a Agência.
- Não sei o que seria de mim se não fosse você Péricles - Disse Stefan.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tempos de Guerra

Tinhamos que cumprir a missão dada pelo capitão, já que a Agência Secreta de Homicídios da Polícia em tempos de guerra não existia, ou sequer servia para alguma coisa já que todos matam e todos morrem. Férias? Não, eramos agora militares tendo que loucamente cumprir as ordens e lutar por nossas vidas.
O meu telefone sequer parava de tocar, e a última vez pela qual ele tocou, era Stefan me dizendo que o capitão Mosting tinha-nos uma missão.
- Qual a missão Stefan?
- Temos que entregar um pacote na base Bartolomeu - Lembro-me até da minha reação
- Que pacote? Vamos arriscar nossas vidas pra entregar um simples pacote? - Ele me disse que não se tratava de qualquer pacote, logo fiquei curioso por seu conteúdo, porém Stefan me despertou dos meus pensamentos perdidos.
- Péricles, o que tem aqui dentro não interessa! Vamos logo! Me encontra na base 10 -
Pensei no meu domingo perdido. Flamengo jogando e eu tendo que entregar pacote junto com Stefan podendo morrer a qualquer momento.

Na Base 10...

- Temos que entregar logo isso não é? Jogo do Flamengo, não posso perder - Stefan olhou-me sério, como quem me dissesse: "Cala a boca Péricles!".
Vestimos todo o equipamento militar, e recebemos o apoio de outros companheiros. E só de pensar que lá fora tinham uns vinte homens que queriam a nossa cabeças, com lanças enormes.
Saimos e pareciam que eles já sabiam que iriamos entregar esse bendito pacote. Começaram a lançar, suas lanças que não acabam mais.
Gritei para Stefan
- Se for para morrer, quero que uma lança dessa me acerte em cheio, para eu não sentir dor - Ele abriu um sorriso para mim, como quem não se importasse de ter quase 2kg na costa e ter se entrado em um campo de guerra, na qual, nós somos os alvos.
Por um momento me desconcentrei da missão e das lanças que chegavam até nós. Senti uma dor aguda, que transpôs a minha espinha. Quando vi, havia uma lança na lateral da minha cintura.
- Continua! Estamos perto! - Ao chegar a porta da base Bartolomeu, cai. Stefan sem dor nem piedade quebrou a parte de madeira da lança e deixou a ponta de aço.

Na Base Bartolomeu...

Não havia um enfermeira sequer para nos atender, já que, nosso companheiro havia sido atingido. E enquanto Stefan ia entregar o pacote para um homem musculoso, uma mulher ficou conosco.
- O que eu faço Senhor?
- Pega o álcool! - Ela correu para buscar o álcool, no armário - Percebi que a mulher tremia muito, e estava atordoada - Agora pega o algodão e passa em cima do ferimento - Porém, ela estava com medo de me machucar mais do que já tava, ou algo semelhante. A mulher deixava cair mais álcool no meu pé que na minha cintura que doía cada vez mais. Peguei o algodão da mão dela e coloquei em cima do ferimento. A dor foi tanta que eu acabei por desmaiar.

De tardezinha...

Acordei com Stefan ao meu lado, estava sério. Eu logo olhei para a minha cintura. Estava enfaixada.
- Enfaixei, é melhor do que ficar pedindo para outras pessoas jogarem álcool loucamente - Eu não contive o riso, mas, logo desisti da ideia, pois uma dor me atravessava a espinha toda vez que eu ousava rir demasiado.
- Nosso companheiro Brian Norton não resistiu a lança do malditos índios e morreu - Olhei para ele sério e baixei a cabeça - A missão foi cumprida e recebemos dispensa até terça quando temos que nos apresentar novamente - Aquela era sem dúvida a melhor notícia de todas, eu iria poder voltar para casa e abraçar minha mulher.

Voltando para casa...

Antes mesmo que eu e Stefan chegassemos a porta, Agatha veio até mim e me abraçou chorando muito, logo depois, pulou no pescoço de Stefan.
- Achei que vocês não fossem voltar, tive tanto medo - Alice chegou minutos depois e também correu em nossa direção chorando o mesmo tanto que Agatha.
- Prefiro vocês como construtores de posto de gasolina.

C. Renan

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Levei Minha Namorada ao Meu Local de Trabalho

Stefan chegou cedo para jantar, e sua namorada Alice o recebeu com duras palavras::
- Amor, você nunca me fala do seu trabalho? Até parece trabalhar em uma agência especial secreta! - Stefan olhou-a desconfiado.
- Você quer mesmo ir? - Ela não hesitou - Se você quiser me mostrar!
- Amanhã esteja de pé as 7h da manhã, tudo bem? - Alice abriu um sorriso e correu para abraça-lo.

Na Manhã Seguinte...

Stefan foi o primeiro a descer, caminhou em direção a um posto de gasolina, a qual estava em fase de construção. Alice saiu lentamente do carro, e olhou para ele assustada.
- O que estamos fazendo aqui? - Ele sorriu tranquilamente e respondeu:
- Bem vinda ao meu local de trabalho que você tanto queria conhecer. Vem comigo! - Ela esboçou um sorriso constrangida. Stefan chamou de longe o seu amigo Péricles Monfils.
- Essa aqui é minha namorada, Alice. - Péricles prontamente estendeu a mão a ela - Satisfação! - E depois de ter apresentado Péricles a Alice voltou ao trabalho.
Alice por longos minutos ficou parada no meio do posto como uma estátua. Cansou-se e escorou no pilar já pronto. Após poucos segundos sentou na maleta de ferramentas. Stefan voltou até ela.
- E aí amor? O que está achando? - Ela imediatamente respondeu em um tom invejável.
- Estou adorando amorzinho! - Stefan sorriu a ela e disse:
- Que bom! - E correu prontamente a atender Péricles que precisava dele.

Na hora do almoço...


- Amor que ir pra casa? - Ela levantou-se prontamente.
- Amém! - Stefan não esboçou qualquer reação.
- Tudo bem.

No posto em construção...


- Péricles! Lá vai o sujeito! - Os dois correram desembestado atrás de um rapaz magrelo, que era acusado de matar Nathan Kalled. O preparo dos dois era invejável. Não demoraram muito para pega-lo.
- Agência Secreta de Homicídios da Polícia! - Stefan completou:
- Você está preso por dois homicídios - Péricles imediatamente olhou para Stefan, num tom de satisfação.
- Que belo trabalho o seu, hein?

C. Renan

domingo, 17 de janeiro de 2010

O Amanhecer


O amanhecer...
Ah! O amanhecer... Algo que me arrancam nobres suspiros...
Talvez nem mesmo eu saiba definir qual perfume ele tenha, qual sentimento que possa definir a cor serena do amanhecer, da aurora do dia. Posso definir com tamanha admiração, o que vejo nesta manhã - nublada é verdade! - Mas, jamais perdendo o seu brilho de todos os dias, de poder dizer: - "Que bela manhã!". E sem jamais esquecer que é mais um novo dia que começa, seja ele de trabalho, de estudos, de tudo que é bom na vida. Defino-a em poucas palavras, mas palavras que exprimem toda a minha admiração por esse fato que eu só quero deixar de ver, quando eu morrer...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Revista Explore

Para o primeiro post do ano, venho com uma baita novidade!!

Revista Explore!!

Está lançada!

Revista Explore: Edição de Estréia - Confiram: 
Ganhe um brinde deixando seu comentário na revista. 
O melhor comentário ganha!!!
http://revistaexplore.vilabol.uol.com.br/ Faça parte também da nossa revista....