terça-feira, 28 de abril de 2009

Corporação Musical Petrônio Portella

foram seis meses de completa dedicação e amor, que por sinal ainda existem, e que por muito tempo existirá. Sempre escutei a frase do instrutor na qual dizia: "Vocês estão aqui porque gostam, eu não obrigo ninguém a estar aqui". E isso faz tanto sentido pra mim, que hoje me despeço, com um aperto no coração; tendo que seguir um caminho diferente daquilo que previa. As escolhas nos remetem um caminho a seguir e essas escolhas, as vezes, tem de ser sem totalmente levada em consideração à razão. Estarei dando um tempo, naquilo que sempre vou acreditar, e que eu sempre vou amar, pois alí, me senti, nada mais, nada menos, que valorizado como músico.
Carregarei no coração, lembranças de histórias e mais histórias de uma percussão guerreira, que tinha lá seus defeitos, mas, que acima de tudo, acima absolutamente de tudo era uma equipe, um grupo, que conquistava com cada batida na caixa, no bumbo e no prato, seu espaço. Rindo e chorando juntos.

Vou sentir saudade de estar fazendo barulho, junto com os amigos que lá construí...

domingo, 19 de abril de 2009

Tou no barato de ver o mar...[2]

De repente tudo fica bonito, sério! Até descobri que sou lindo sem óculos, me apaixonei por mim mesmo.
De repente até a forma das formiguinhas que te ferram todas as noites, passam a ser geniais e magistrosamente bem arquitetadas.
Você fica tentando esconder o sorriso, mas não consegue por que é inevitável, é tão divertido, e ao mesmo tempo tão bom que mesmo que o dia seja horrível, como foi hoje, ainda temos motivos para continuar sorrindo, bobamente, até para o cachorrinho que o vizinho tem, que te morde, mesmo que não tenhas feito nada pra ele.
De repente todas as incertezas se tornam certezas, e a capacidade de transmitir felicidade se torna algo tão fácil e tão casual. Todos deviam se apaixonar para que possa sorrir bobamente, quando se lembra de gestos engraçados da pessoa na qual se pensa.
De repente toda água do mundo é pouco, diante a aventura a se seguir, junto com pessoas especiais
De repente, todos pegam em seu pé, pois, vôce não admite, e dá uma desculpa qualquer, no entanto, está escrito na sua testa.
De repente se descobre gostos parecidos e manias exclusivas - que não tão exclusivas assim, afinal alguém nesse mundão de meu Deus também tem a mesma mania que você -.
De repente todas as rosas do mundo são poucas comparadas ao gesto de ter o teus lábios próximos ao carinho de minhas mãos.

terça-feira, 14 de abril de 2009

15 anos sem Kurt Cobain

"É triste pensar qual será o estado do rock and roll em 20 anos. Já está tão reprocessado e plagiado que mal está vivo agora. É repugnante. Não acho que será mais importante.

Apenas matemática, é tudo que o rock and roll é", diz Kurt. "Tudo é baseado no dez. Não há algo como o infinito -- ela se repete depois de dez e acaba. É a mesma coisa com o rock and roll -- o braço tem tal comprimento, uma guitarra tem seis cordas, há 12 notas, e então isso se repete. Ele pode apenas ir até um certo ponto e ele chegou a tal ponto dez anos atrás. E haverá outra banda exatamente como os Black Crowes daqui a 20 anos, fazendo uma versão dos Black Crowes, fazendo uma versão do Faces.
.
Começa a ficar ralo a cada cinco anos", observa Kurt. "Os moleques nem mais se importam tanto com o rock and roll quanto costumavam se importar, como as outras gerações se importaram. Já se tornou um nada, além de uma afirmação de moda e uma identidade para os garotos usarem como um meio para trepar e ter uma vida social. Nesse ponto, não consigo achar que a música tenha qualquer importância para um adolescente, de verdade."
.
É claro, muitas pessoas estão muito contentes com a idéia do rock and roll como nada além de uma trilha sonora social e sexual, mas Kurt acha que ele acabará sendo substituído. "Acho que elas vão usar sons e tons e vão usar isso na sua máquina de realidade virtual e só escutar música desse jeito e vão sentir as mesmas emoções com ela e então irão a uma festa -- vai haver uma máquina de ralidade virtual lá com um monte de fones de ouvido e se você quiser falar com as pessoas e escutar a sua máquina de realidade virtual você pode fazer isso, ou você pode ir para o quarto e trepar e beber, mas na verdade acho que as maquinas de realidade virtual vão dar um barato, a tecnologia será boa a esse ponto. E então vai haver viciados em realidade virtual e você vai encontrá-los mortos de overdose em seus sofás."

Trecho do Livro Come as you are p. 348

domingo, 5 de abril de 2009

Rosa de Saron

Existem sentimentos que não batalhamos para sequer entendê-los de tão complicado que são,
Existem outros que são complicados, mas são claros e perfeitamente compreensivos e, posso descrever o que sinto nesse momento como algo diferente. Como se minha vida fosse dividida em capítulos, ou episódios e que em cada um desses capítulos existe alguma música marcante. Curiosamente, sexta feira começou um capítulo novo, que está ligado aos anteriores, renovou-se um sentimento de afeto, adormecido por lágrimas escondidas.
Todos os dias olhava o ônibus todo, de cabo a rabo procurando por ela, mas nunca te via. Sexta, dia que eu nem esperava, encontrei, pudemos conversar, até que me apresentou "Rosa de Saron", algo até então que eu nunca tinha ouvido falar, e ela me chama para o show? Então a chamei para o cinema nesta segunda próxima, ela e a sua amiga.
No sábado, fui para casa de outra amiga, e o que toca?
"Rosa de Saron"
Para onde ela me chama?
"Para o mesmo show"
Agora estou viciado em Rosa de Saron, e marca a cada dia desse novo capítulo que não tenho hora para terminar.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tou no barato de ver o mar...

Surpresas e mais surpresas, ô vidinha boa! Nada a reclamar. Notas boas na escola, até dez teve! Dois ainda - Matemática e Física - Mentira! Algo a reclamar sim! Não seria bem reclamar, mas agradecer, porque é fim da semana de prova!
Ao total foram onze provas em uma semana. Não é de se levar a loucura? Dias e mais dias de provas e por fim o final de semana para coroar um esforço extremo, noites sem dormir, livros babados, televisões desligadas, computadores também - Para se concretizar um objetivo é preciso se privar de algumas coisas, pelo menos por um tempo -.
De volta a rotina, menos cansativa, mas ainda sim cansativa. Apesar dos apesares eu amo muito tudo isso e, tenho certeza, absoluta que vou sentir muita, mas muita falta de tudo isso.
Quando chegar na faculdade - se Deus quiser, Engenharia Elétrica - também vai ser muita onda, mas vou ser obrigado mesmo a amadurecer, e não vou poder atentar os outros como faço no colegial - "Renan, o pimentinha" - Como me chamaram hoje, e mas "Renan, menino travesso" vê se pode? Digo logo, sou inocente das acusações.

PS. Devem estar me achando o "meninão - crianção"; veja bem, não vou poder fazer isso na faculdade, então, é bom eu aproveitar para bagunçar, brincar e enfim... Agora. Concorda? É claro que isso não quer dizer que não tenho objetivo na vida e que sou sempre assim. Na hora que o bicho pega, eu estudo, trabalho, faço o que tem que fazer.