Como poderia ser diferente se até nos livros que leio, nos filmes que vejo os romances acabam trágicamente?
Somos dotados de sentimentos mais fortes que os do livro, é bem verdade, vivemos intensamente cada dia. E por fim, tudo acaba.
Dói, dói muito e você navega pelos seus atos e só encontra erros e defeitos em tudo que você fez.
Chora, chora a ponto de soluçar, deita a cabeça no travesseiro e chora mais, procura conforto ao abraçar o inanimado travesseiro, mas nesse momento, apesar de inanimado, ele é o seu melhor amigo, seu melhor conselheiro. Lembra-se de quando era garoto, menino, moleque, danado, travesso, sonhando só em se apaixonar, vendo no espelho "simétrico" da sua família, que namorar é um sonho. Que só quer dizer aquelas palavras mágicas: "amor?" "Por que?" "Ah! Te amo!" - Em uma mistura sutil de homem apaixonado tornando-as mansas, marotas, doces. Porém, quando você cresce, tudo isso escorrega pelas suas mãos como em um rio de ilusão e ao mesmo tempo que seu mundo está completo, perfeitamente circulado de coisas que te fazem feliz, você perde tudo isso. Na intensidade sonhada, que te consome por dentro e te faz a pior pessoa do mundo. Você simplesmente é diluído, expremido em um liquidificador, que te tira o ânimo de ser quem você era: um sonhador.
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