No escritório da Agência Secreta de Homicídios da Polícia...
O telefone de Stefan tocou por volta das 9h. O Capitão Mosting disse que teriamos que ir até um supermercado que estava em construção, pois havia uma suspeita no lugar. Stefan portava sempre as informações.
- Como ela é? - Perguntei
- Lá você vai ver Péricles - Senti uma súbita raiva que me transcorreu a espinha.
- Ah! Que ótimo! Estou procurando alguém que nem sei como é - Ele esboçou um sorriso. A reação dele me enfureceu mais ainda, mas me mantive coerente.
No supermercado...
Havia horas que rodávamos e não viamos nada que pudesse levantar suspeita. Sugeri um lanche.
- É você que vai ficar na fila! - Olhei para ele de relance - E isso não é uma pergunta Péricles - Hoje talvez fosse o dia que Stefan queria que eu pulasse em seu pescoço.
Na lanchonete...
- Com licença - Esbarrei em uma das moças que estavam na fila.
- Me desculpe, foi se intenção - Fui em direção a Stefan que estava logo atrás observando os pimentões.
- Liga não, esqueci de cortar o rabo de dinossauro dele - Elas riram tanto que aquela vontade me subiu a espinha novamente.
- Stefan. vou até a ala das frutas - Uma delas conteve o riso e pareceu perceber minha fúria para com Stefan. Ela seguiu-me com seus olhos até não poder mais me ver.
Na Ala das Frutas...
Estava lá esfriando as ideias, quando uma moça aproximou-se de mim.
- Oi. Posso lhe fazer companhia? - Não havia nada de errado em me fazer companhia naquele momento. Ela aproximou-se. Estava num tom de vermelho forte e, me puxou para perto de seu rosto.
- Você acha certo isso? - Disse ela com seus lábios bem próximos ao meu.
- Tudo é certo até que se prove o contrário - Disse sem fôlego.
No caixa...
Lá estavam as duas mulheres novamente. Uma era tímida e, mais contida nos seus pensamentos. Agatha pegou a sua bandeja, mas de repente, pareceu nervosa que derrubou a bandeja no chão. Corri prontamente para ajuda-la. A Senhora Ivanita - gerente do supermercado - pegou uma vassoura e pôs-se a varrer a sujeira feita por Agatha.
- Com sua licença. Eu termino o trabalho - Varri todos os grãos de arroz e feijão que havia caídos ao chão.
- Obrigada Péricles! Sou muito desastrada - Eu sorri para ela num tom de entendimento.
No elevador do Supermercado...
Stefan sabia melhor do que ninguém que eu portava uma fobia extrema de elevadores. Ele demorava para descer. E parecia está travado, pois descia como se estivesse descendo degraus.
- Desculpem, mas prefiro a escada - Sai do elevador enquanto era tempo. Nele ainda ficariam Stefan, Agatha, Alice e Brian Norton - policial que estava nos ajudando na missão em busca da mulher suspeita -.
Fui até a escada rolante, mas depois, voltei para comunicar-los que a escada estava parada. E iria pela a escada comum.
- O que vocês estão fazendo? - Perguntei - Vi somente Agatha presa no elevador, enquanto que todos estavam sobre a plataforma tentando ajuda-la.
- Pega a minha mão! - Ela tentou, porém, como só faltava apenas uma pequena brecha para que o elevador desaparecesse completamente diante a plataforma. Não consegui pegar a sua mão. Ela caiu da plataforma até a grama do térreo. Corri imediatamente para socorre-la, pela escada comum.
Na fachada do supermercado...
- Você está bem? - Ela demorou para responder, mas logo confirmou que sim. E me beijou.
- Que bom que você está aqui - Stefan, Alice e Brian chegaram depois.
Stefan olhou a fachada do supermercado e havia notado uma coisa, que eu sequer havia percebido.
- Os tons do supermercado são muito bonitos, até mesmo as pessoas usam roupas que combinam com as cores do supermercado. É como se todos combinassem de vir com o mesmo tom suave - Eu logo discordei.
- Havia uma mulher de vermelho que me beijou à força que não combinava nada, nada com o supermercado - Stefan olhou rapidamente para mim e replicou:
- Você acaba de descobrir quem é a suspeita. Parabéns! - Antes mesmo que eu pudesse reagir ele correu de volta ao supermercado.
De volta ao Supermercado...
Stefan chegou a tempo de vê-la cometendo o homicidio. Acabara de matar um velho por ele ter dedurado todos da instituição criminosa. Corri a fim de imobilizá-la. Enquanto que Stefan, tirou a sua .38 e atirou no ombro da moça de vermelho que caiu assustada com o tiro que acabara de levar. Brian terminou o trabalho e a levou para a Agência.
- Não sei o que seria de mim se não fosse você Péricles - Disse Stefan.
5 comentários:
Nossa que desenrolar doido e criativo teve a sua história! :0
Que doideira rrrsss bacana!!
Nossa! Que reviravolta! Bem legal esse conto meio cinema noir.
Quando tiver um tempinho, dá uma passadinha no meu blog: ele conta as aventuras de uma garota que tenta sobreviver a essa droga de adolescência.
http://diariodeumagarotaemapuros.blogspot.com/
nossa,
essa história é bem interessante,nos envolve nela , gostei muito *--*
hehehe bastante interessante, me fez lembrar de sherlock holmes :D
Parabéns!
Abraços
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