Hoje vim fazendo companhia ao meu amigo Stefan,viemos do escritório mais cedo. A cidade estava calma. No caminho deparei-me com a escola a qual estudei. A contemplei por muito tempo. Olhei cada detalhe e me chamara atenção uma coisa. Os balões prateados recém postos.
- Um lugar abandonado não é um dos melhores lugares para se fazer uma festa - Disse Stefan que teve o mesmo pensamento que eu.
- Que tal darmos uma olhada? - Os portões estavam abertos, mas não havia sinal de qualquer ruído no local.
- Vai ver é uma festa de mimicos - Disse sorrindo - Velório? - Stefan me olhou um instante e riu das minhas suposições.
Na escola abandonada...
- Senhor! Senhor! - Pudemos notar o semblante assustado de um senhor baixinho, de olhos castanhos. Stefan ainda não havia atravessado o portão.
- Não entre! Essa escola é mal-assombrada!
- Tenho medo dos vivos e não dos mortos - Stefan então entrou sem hesitar. Eu logo em seguida o acompanhei, visto que fomos impulsionado por um ruído vindo da sala dos professores.
Na sala dos professores...
Ao entrar, deparamos com um corpo estendido ao chão, ensanguentado. Uma moça que aparentava ter entre 30 e 40 anos.
- O sangue está quente, o assassinato ocorreu a pouco tempo - Me concentrei ainda mais no que acontecia em minha volta - Isso quer dizer que, o assassino está por perto - Stefan também aguçou seus sentidos. Em certo instante a porta atrás de nós foi fechada, logo em seguida trancada. Bati como um louco na porta.
- Afasta! - Stefan arrombou a porta com um chute, por ela ser velha.
No pátio...
- Lá vai ele Stefan - Corri por todo o salão sem olhar para trás. Ao chegar na entrada do corredor, percebi que Stefan sumira.
"Onde ele se meteu?" - Pensei - A resposta veio logo em seguida, quando ouvi cadeiras sendo quebrada no segundo andar.
- Achei - Subi a escada correndo o máximo que pude.
No segundo andar...
O infeliz apontava uma pistola para Stefan depois de ter a cara partida por ele.
- Ela não valia nada. Roubou todo o meu dinheiro - Me mantive escondido ao lado da entrada. De lá podia ver o clandestino perfeitamente. Era um tiro que eu não podia errar. Atirei. O tiro foi certeiro. Acertei sua cabeça e entrei.
- Menos um para contar história. Mas ainda tem um velho lá fora estranho.
Na parte externa da escola...
Olhamos para todos os lados. Para não perder tempo saí em direção a esquina com mais de mil e mais uma vez Stefan não me seguiu. Então me vi obrigado a voltar.
- O que estás esperando? - Perguntei
- Ele mora logo ali e segundo a moça, acabou de entrar em sua casa - Dessa vez corri até lá para evitar a fuga. Minutos depois Stefan chegou a porta da casa do velho.
- Ele tem artrite. Se move tão lento quanto uma tartaruga -.
Na casa do velho...
- Decidiu fugir? - O velho estava com suas malas prontas. Junto com ele, encontrava-se uma mulher linda ao seu lado.
- Bonita sua amante - disse Stefan - Pena que sua mulher não vai gostar desse casamento.
- Ela está viva? - Perguntei junto com o velho.
- Lá do céu - respondeu ele - Você e suas decisões impulsivas Péricles -.
2 comentários:
Bacana o texto hein camarada!!!
abçs
Gostei muito da resenha. Muito bem estrutura e tem uma excelente desenvoltura em suas estrofes. Gostei do final onde ele fala sobre a amante ser bonita etc..
Abraços.
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