
Título Original: Le Scaphandre et le Papillon(O Escafandro e a Borboleta)
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (França / EUA): 2007
Estúdio: Pathé Renn Productions / France 3 Cinéma / Canal+ / Région Nord-Pas-de-Calais / The Kennedy/Marshall Company / C.R.R.A.V. Nord Pas de Calais / Ciné Cinémas / Banque Populaire Images 7
Distribuição: Miramax Films / Europa Filmes
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Produção: Kathleen Kennedy e Jon Kilik
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Michel Eric e Laurent Ott
Figurino: Olivier Bériot
Edição: Juliette Welfling
Sou novo, no que diz respeito a crítica de filmes, contos ou histórias contadas por autores brasileiros e/ou estrangeiros. Para inaugurar, escolhi, ou escolheram por mim, um filme baseado em uma história real. "O Escafandro e a Borboleta". Estou longe de ser um bom crítico, e essa primeira obra, é bastante complicada por ser uma narrativa não linear, ou seja, começa do final, e não tem uma ordem pré estabelecida, como o tão famoso "Memórias Póstumas de Brás Cubas". Ele tanto nos passa sensações, como emoções que chegam a nos remeter a certas angústias vividas pelo personagem principal - a idéia de estar preso junto a ele, de estarmos paralisado como ele. Nesse filme, Jean-Do é um homem de 43 anos - jornalista - que sofre de repente um derrame cerebral, e passa 20 dias em coma. Ao acordar, descobre que sofre de uma paralisia rara - em que o único movimento que o resta é o do olho esquerdo, e tem dificuldade para aceitar esse novo modo de vida. Isso o fez refletir como era a sua vida, o que poderia ter feito além do que fez, enfim...
Jean-Dominique Bauby, ao decidir deixar de sentir pena de si própio, é como se tivessemos nos libertados de algumas sensações, já que no início, a lente da câmera faz-se passar pelo seu olho esquerdo. Algum tempo depois, ele escreveu um livro retratando a sua imaginação e as suas sensações. Jean-Do para os íntimos, faleceu no dia 9 de março de 1997, Dez dias após a publicação do seu livro que tem o nome devido a um contraste de vida. Escafandro, por ser uma roupa fechada, quente, pesada, o qual nos transmite a idéia de aprisionamento - Fase vivida após o derrame cerebral -. Borboleta, por representar nada mais nada menos que a liberdade, onde se tem a idéia de sermos felizes por sermos perfeitos.
No entanto, é um filme que deve ser visto, mais de uma vez, por apresentar detalhes que podem passar despercebidos aos olhos de quem vê...
P.S. A Prática nos favorece por intermédio do tempo, a perfeição.
Pra quem gostou: folhinhaqualquer.blogspot.com
4 comentários:
Realmente mano,eu senti as mesmas sensações ao assistir o filme. Me passou um pouco de tristeza mas tbm pude refletir em mts coisas..inclusive na minha própria vida..precisamos assistir d novo p descobrir coisas q naum percebemos.. isso significa baixar? rsrsrs...bjks
ah nao conheço esse filme, viu.. na verdade, a internet e o corre-corre tao me tirando essas coisas, como ler um livro e assitir um bom filme..
Ótima crítica, mais tenho algumas considerações a fazer, porém vou mandar por email para ser mais discreto.
Bom seu comentário, ou melhor, boa sua crítica.
Analisar um filme, um conto, um romance, enfim, uma obra de arte não é tarefa fácil, mas o primeiro passo é olhá-la(los), tentar compreendê-la(los) e ter coragem e firmeza para andar sobre um terreno nem sempre seguro, movediço. O Escafandro e A Borboleta não é um filme fácil, nem comercial, sequer passou nos cinemas daqui de Manaus, e em DVD só tem apenas em uma locadora, a take vídeo, não vou entrar em detalhes, mas com certeza é um filme pra ser visto muitas vezes, eu mesmo já o vi umas 6. Espero que vocês compreendam o quão diferentes e dinâmicas podem ser as narrativas, seja em filme, conto ou romance, e o quão é importante quebrarmos a hegemonia do cinema hollywoodiano e darmos vez a outras e diferentes formas de se contar uma história.Indico, IRREVERSÍVEL, de Gaspar Noel; AMNÉSIA, de Christopher Nolan; PULP FICTION ( embora seja americano)e ESTôMAGO, de Marcos Jorge, esse último é um brasileiro.
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